quarta-feira, 3 de junho de 2009

Em tempo de Eleições...

Domingo há eleições para o Parlamento Europeu, importante orgão para o funcionamento da União Europeia. E em tempo de eleições lá vai o povinho votar para uma mudança vigorada em promessas de um futuro promissor. Mas em concreto quais são as grandes alterações propostas pelos diversos candidatos?

Nos passados dias temos visto e revisto os vários candidatos, a volta de Portugal, a promover a sua imagem e o seu plano para as Europeias. Numa época de crise na União Europeia e no Mundo, não vejo em nenhum dos candidatos previsões de grande mudança. Basicamente o que tenho visto nas televisões públicas é que os nossos políticos têm o chamado Síndrome do político português, ou seja, acusar os outros de tentarem danificar o seu bom nome ou de falarem mal da sua campanha.

Numa época de desespero e dificuldades para a Europa, não vejo grande mudança planeada pela comunidade. Inglaterra debate-se com a fragilidade do governo de Gordon Brown; França envolve-se numa trágedia e a ameaça de saída de alguns países, um deles a Irlanda . . . A União Europeia não tem dado resposta aos apelos movidos pelos cidadãos europeus, que buscam uma mudança nestas eleições.

Não sou estudante de Economia e por isso peço desculpa se me equivocar e errar no que vou dizer a seguir. Própria reconheço que a Comunidade deveria adoptar medidas proteccionista, querendo dizer que, deveria assegurar o pouco mercado que resta, protegendo a sua indústria; criar barreiras, as tais pseudo barreiras que nunca foram criadas face ao crescimento das exportações de mercadoria proveniente da China no mercado europeu; criar nova indústria e consequentemente estimular o crescimento da economia; e por último garantir empregos, devendo, talvez, fechar as portas a imigração. Esta imigração ilegal começa a pesar numa Europa que não consegue corresponder a sua própria comunidade.

Buscar ao passado uma lição de alteração do futuro. E se na política só há um vencedor, então seja quem seja, só espero que façam o seu melhor, independentemente do País, da língua, da cor, de tudo.

Por último gostava de dizer: "Estamos na era da Robótica, a Humanidade vende-se por meia dúzia de tostões e no final somos apenas . . . nada!"

2 comentários:

Anónimo disse...

olá, voce fala de proteccionismo... mais o proteccionismo é inutil. eu acho que a industria debe ser mais competitiva. Se china fabrica barato, nosotros tenemos que fazer coisas melhores que ellos, coisas que ellos no podam fazer. Essa é meu humilde opinião

Eduardo CardoZo disse...

Embora acompanhe toda a campanha de longe sinto que se fala mais da situação interna que propriamente da Europa em si mesma como unidade política. Os candidatos não têm vindo a transmitir a importância que é (ou deveria ser)o espírito de união e pretença à UE.