terça-feira, 7 de abril de 2009

Educação e endividamento

Em alturas de limitação do endividamento das autarquias, o governo português decidiu exceptuar o relacionado com o investimento na educação. Até aqui tudo bem. Porém, o facto de ser só nesta categoria é levanta algumas questões.
Um dos maiores flagelos sociais neste momento em qualquer concelho do país é o desemprego. Nessa medida, política sociais são bem vindas e necessárias. Pode-se mesmo interrogar quais são as prioridades neste momento: se as obras nas escolas, cuja necessidade e utilidade são indiscutíveis a curto/médio/longo prazo e/ou o apoio económico, social e logistico aos trabalhadores desempregados. No entanto, como toda a gente sabe, os subsidios, principalmente, os de transferência de rendimento, cuja aplicação fica ao livre arbitrio do beneficiário, nem sempre correspondem aos fins desejáveis. Porém, estou-me a referir às autarquias, que é dos orgãos políticos mais próximo dos cidadãos.
Será que o endividamento é só para o TGV e outras grandes obras públicas?

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