segunda-feira, 17 de agosto de 2009
Desfecho
Publicada por Carlos Vinagre à(s) 11:32 0 comentários
Etiquetas: carlos vinagre, desfecho
terça-feira, 7 de julho de 2009
A pandemia acabou em 1918 com quatro vezes mais mortos que a Grande Guerra
EL PAÍS
JAVIER SAMPEDRO – Madride – 28/04/2009
EL PAÍS
Publicada por Carlos Vinagre à(s) 12:42 0 comentários
Etiquetas: carlos vinagre, saúde
domingo, 5 de julho de 2009
Noites Policiais
Um bando policial chega ao centenárico bar: coage a dona do estabelecimento a fechá-lo. Coisa legal pelo facto de o espaço só ter autorização para estar aberto até às 2 horas de noite. Eu vendo as forças policiais, desloco-me ao balcão e pago o meu consumo. Coisa semelhante fizeram os meus amigos. Havia contudo uma caneca de receita para ser bebida por duas pessoas: mais ou menos dois copos a cada. Sentamo-nos na mesa e esperamos que fosse consumida. É quando um agente se dirige a nós e os coage a beber, em tom áspero, autoritário, arrogante. "Estão a gozar connosco?", frases destas foram ditas por esses senhores. Eu inicialmente expliquei que faltava pouco, que tínhamos ido buscar copos de plástico, mas não havia, que como nos tinham servido, o estabelecimento é que o fez, só queríamos acabar. Disse também que estávamos a cooperar. Obviamente, pouco habituados ao diálogo, ao espírito crítico, mudaram de tom, e eu simultaneamente mudei. Acabamos por trocar palavras desagradáveis, ele ameaçou me deter só porque exerci o espírito crítico, eu ameacei-o com uma queixa. Amor à primeira vista.
Moral da estória: o poder e as acções devem ter fundamento. É assim numa sociedade democrática. Eu expliquei a nosso procedimento, as razões, e tentei mostrar que estávamos a colaborar, mas que havia formas e tons de falar com as pessoas. É no individuo e nos bens jurídicos fundamentais de uma sociedade que se funda a necessidade de existência de forças policiais. Pelo visto há pessoas com neurónios em "excesso" que não o compreendem. Podia ter-nos tratado com cortesia, nós o tratamos, se muda o tom e passa à arrogância e ameaça, não devemos ter medo, e criticar. Infelizmente a polícia não cria nas pessoas o clima de amigabilidade. Parece às vezes que têm por gosto e orgulho criar o terror e o medo, a opressão no outro. Se assim é, o que os difere dos normais ladrões e criminosos do mundo, que uma sociedade combate? Pensei nisso...
Para verem como fundamento as minhas decisões e opiniões, e porque julguei inapropriado a sua conduta, vos transcrevo uma parte do código deontológico do serviço policial:
Artigo 6.º
Integridade, dignidade e probidade
1 - Os membros das forças de segurança cumprem as suas funções com integridade e dignidade, evitando qualquer comportamento passível de comprometer o prestígio, a eficácia e o espírito de missão de serviço público da função policial.
2 - Em especial, não exercem actividades incompatíveis com a sua condição de agente de autoridade ou que os coloquem em situações de conflito de interesses susceptíveis de comprometer a sua lealdade, respeitabilidade e honorabilidade ou a dignidade e prestígio da instituição a que pertencem.
3 - Os membros das forças de segurança combatem e denunciam todas as práticas de corrupção abusivas, arbitrárias e discriminatórias.
Artigo 7.º
Correcção na actuação
1 - Os membros das forças de segurança devem agir com determinação, prudência, tolerância, serenidade, bom senso e autodomínio na resolução das situações decorrentes da sua actuação profissional.
2 - Os membros das forças de segurança devem comportar-se de maneira a preservar a confiança, a consideração e o prestígio inerentes à função policial, tratando com cortesia e correcção todos os cidadãos, nacionais, estrangeiros ou apátridas, promovendo a convivencialidade e prestando todo o auxílio, informação ou esclarecimento que lhes for solicitado, no domínio das suas competências.
3 - Os membros das forças de segurança exercem a sua actividade segundo critérios de justiça, objectividade, transparência e rigor e actuam e decidem prontamente para evitar danos no bem ou interesse jurídico a salvaguardar.
Publicada por Carlos Vinagre à(s) 06:07 0 comentários
Etiquetas: carlos vinagre, polícia
sábado, 4 de julho de 2009
Pandemia de Gripe de 1918
Pandemia de gripe de 1918
Transporte de soldados mortos na França. NMHM/US. Abrigados em trincheiras, os soldados enfrentavam, além de um inimigo sem rosto, chuvas, lama, piolhos e ratos. Eram vitimados por doenças como a tifo e a febre quintana, quando não caíam mortos por tiros e gases venenosos.
Parece bem ruim, não é mesmo? Era. Mas a situação naquela Europa transformada em campo de batalha da Primeira Grande Guerra Mundial pioraria ainda mais em 1918. Tropas inteiras griparam-se, mas as dores de cabeça, a febre e a falta de ar eram muito graves e, em poucos dias, o doente morria incapaz de respirar e com o pulmões cheios de líquido.
Em carta descoberta e publicada no British Medical Journal quase 60 anos depois da pandemia de 1918-1919, um médico norte-americano diz que a doença começa como o tipo comum de gripe, mas os doentes “desenvolvem rapidamente o tipo mais viscoso de pneumonia jamais visto. Duas horas após darem entrada [no hospital], têm manchas castanho-avermelhadas nas maçãs do rosto e algumas horas mais tarde pode-se começar a ver a cianose estendendo-se por toda a face a partir das orelhas, até que se torna difícil distinguir o homem negro do branco. A morte chega em poucas horas e acontece simplesmente como uma falta de ar, até que morrem sufocados. É horrível. Pode-se ficar olhando um, dois ou 20 homens morrerem, mas ver esses pobres-diabos sendo abatidos como moscas deixa qualquer um exasperado”.
Enfermaria com gripados em Luxemburgo. NMHM/US. A gripe espanhola – como ficou conhecida devido ao grande número de mortos na Espanha – apareceu em duas ondas diferentes durante 1918. Na primeira, em fevereiro, embora bastante contagiosa, era uma doença branda não causando mais que três dias de febre e mal-estar. Já na segunda, em agosto, tornou-se mortal.
Enquanto a primeira onda de gripe atingiu especialmente os Estados Unidos e a Europa, a segunda devastou o mundo inteiro: também caíram doentes as populações da Índia, Sudeste Asiático, Japão, China e Américas Central e do Sul.
O mal chega ao Brasil
No Brasil, a epidemia chegou ao final de setembro de 1918: marinheiros que prestaram serviço militar em Dakar, na costa atlântica da África, desembarcaram doentes no porto de Recife. Em pouco mais de duas semanas, surgiram casos de gripe em outras cidades do Nordeste, em São Paulo e no Rio de Janeiro, que era então a capital do país.
Morto pela gripe. Rio de Janeiro. Clube de Engenharia. As autoridades brasileiras ouviram com descaso as notícias vindas de Portugal sobre os sofrimentos provocados pela pandemia de gripe na Europa. Acreditava-se que o oceano impediria a chegada do mal ao país. Mas, com tropas em trânsito por conta da guerra, essa aposta se revelou rapidamente um engano.
Tinha-se medo de sair à rua. Em São Paulo, especialmente, quem tinha condições deixou a cidade, refugiando-se no interior, onde a gripe não tinha aparecido. Diante do desconhecimento de medidas terapêuticas para evitar o contágio ou curar os doentes, as autoridades aconselhavam apenas que se evitasse as aglomerações.
Nos jornais multiplicavam-se receitas: cartas enviadas por leitores recomendavam pitadas de tabaco e queima de alfazema ou incenso para evitar o contágio e desinfetar o ar. Com o avanço da pandemia, sal de quinino, remédio usado no tratamento da malária e muito popular na época, passou a ser distribuído à população, mesmo sem qualquer comprovação científica de sua eficiência contra o vírus da gripe.
Clube de Engenharia.
Imagine a avenida Rio Branco ou a avenida Paulista sem congestionamentos ou pessoas caminhando pelas calçadas. Pense nos jogos de futebol. Mas, ao invés de estádios cheios, imagine os jogadores exibindo suas habilidades em campo para arquibancadas vazias. Pois, durante a pandemia de 1918, as cidades ficaram exatamente assim: bancos, repartições públicas, teatros, bares e tantos outros estabelecimentos fecharam as portas ou por falta de funcionários ou por falta de clientes.
Pedro Nava, historiador que presenciou os acontecimentos no Rio de Janeiro em 1918, escreve que “aterrava a velocidade do contágio e o número de pessoas que estavam sendo acometidas. Nenhuma de nossas calamidades chegara aos pés da moléstia reinante: o terrível não era o número de casualidades - mas não haver quem fabricasse caixões, quem os levasse ao cemitério, quem abrisse covas e enterrasse os mortos. O espantoso já não era a quantidade de doentes, mas o fato de estarem quase todos doentes, a impossibilidade de ajudar, tratar, transportar comida, vender gêneros, aviar receitas, exercer, em suma, os misteres indispensáveis à vida coletiva”.
Durante a pandemia de 1918, Carlos Chagas assumiu a direção do Instituto Oswaldo Cruz, reestruturando sua organização administrativa e de pesquisa. A convite do então presidente da república, Venceslau Brás, Chagas liderou ainda a campanha para combater a gripe espanhola, implementando cinco hospitais emergenciais e 27 postos de atendimento à população em diferentes pontos do Rio de Janeiro.
Estima-se que entre outubro e dezembro de 1918, período oficialmente reconhecido como pandêmico, 65% da população adoeceu. Só no Rio de Janeiro, foram registradas 14.348 mortes. Em São Paulo, outras 2.000 pessoas morreram.
A evolução de um vírus mortal
Tratamento preventivo contra gripe. EUA. NMHM/US. Ainda hoje restam dúvidas sobre onde surgiu e o que fez da gripe de 1918 uma doença tão terrível. Estudos realizados entre as décadas de 1970 e 1990 sugerem que uma nova cepa de vírus influenza surgiu em 1916 e que, por meio de mutações graduais e sucessivas, assumiu sua forma mortal em 1918.
Essa hipótese é corroborada por outro mistério da ciência: um surto de encefalite letárgica, espécie de doença do sono que foi inicialmente associada à gripe, surgido em 1916.
As estimativas do número de mortos em todo o mundo durante a pandemia de gripe em 1918-1919 variam entre 20 e 40 milhões. Para você ter uma ideia nem os combates da primeira ou da segunda Grande Guerra Mundial mataram tanto. Cerca de 9 milhões e 200 mil pessoas morreram nos campos de batalha da Primeira Grande Guerra (1914-1918). A Segunda Guerra Mundial (1939-1945) responde pela morte de 15 milhões de combatentes.
Publicada por Carlos Vinagre à(s) 09:34 1 comentários
Etiquetas: carlos vinagre, saúde
sexta-feira, 3 de julho de 2009
Pandemia
Gripe suína: Reino Unido faz projeção de 100 mil casos por dia
Mais de 100 mil pessoas podem ser diagnosticadas com gripe suína no Reino Unido todos os dias até o fim de agosto, afirma o governo britânico, que diz que a doença não pode mais ser contida na região.
A maneira de lidar com a gripe passa a mudar no Reino Unido, a partir desse posicionamento do governo. No lugar da contenção, entra a política da prioridade ao tratamento dos infectados com a doença, o que já começou a acontecer em Londres, Birmingham e na Escócia.
A mudança de tática é uma resposta premeditada ao crescente número de pessoas atingidas pelo vírus. Há até o momento 7.447 casos no Reino Unido, mas o número dobra a cada semana. Se continuarem nessa proporção, como disse o ministro da Saúde britânico Andy Burnham, mais de 100 mil casos por dia poderão ser diagnosticados até o fim de agosto. Ele afirmou que isso é uma projeção, não um fato; representa a maneira como a doença poderia se desenvolver.
Leia mais:
Londres tem sua primeira vítima fatal do vírus H1N1
Publicada por Carlos Vinagre à(s) 19:34 0 comentários
Etiquetas: carlos vinagre, saúde
segunda-feira, 29 de junho de 2009
Comprimento médio do pénis português é de 15,82 centímetros
por
Sandra Moutinho* 26 Fevereiro 2007
O falo, principalmente o português, é a personagem principal do livro do sexólogo Nuno Monteiro Pereira O Pénis - da Masculinidade ao Órgão Masculino, acabado de lançar pela editora Lidel, com o qual o leitor fica a conhecer vários estudos sobre a identidade, o culto e as características deste órgão.
Trata-se de investigações que revelam, por exemplo, como andam insatisfeitos alguns homens portugueses com o tamanho do seu órgão sexual, mesmo que em algumas situações não existam razões (ou seja, tamanhos) que o justifiquem. Outras há que as legitimam e exigem mesmo intervenções, do foro médico e psicológico.
Nuno Monteiro Pereira sintetiza nesta obra a investigação realizada sobre a dimensão peniana do homem português, concluindo que o comprimento médio do pénis português é de 9,85 centímetros, quando flácido, e de 15,82 centímetros, em estado erecto.
Na sua pesquisa, Nuno Monteiro Pereira confirmou o mito popular que atribui um pénis maior aos homens de raça negra, já que estes possuem, em média, um falo com 11,90 centímetros, em flacidez, e 17,64 centímetros em estiramento (alongado).
Pelo contrário, o especialista deitou por terra "o mito popular de que os homens mais baixos possuiriam um pénis maior", pois os mais baixos contam com menos centímetros (também no falo) do que os altos, da mesma forma que os mais gordos "possuem uma dimensão peniana inferior aos homens mais magros".
Os pénis têm, contudo, muitos mais tamanhos e feitios. Há o micropénis (6,2 centímetros flácido e 10,9 centímetros em estiramento), o pénis pequeno (entre 6,3 e oito centímetros em flacidez e 11 e 13 cm em estiramento), o pénis normal (entre 8,1 e 11,7 cm em flacidez e 13,1 e 17,2 cm em estiramento), o pénis grande (entre 11,8 e 13,5 cm flácido e 17,3 e 19,4 cm em estiramento) e o mega-pénis, com mais do que 13,6 cm flácido e mais do que 19,5 cm em estiramento.
Existem pénis em Portugal com todos estes tamanhos. Contudo, apenas um por cento da população (cerca de 50 mil portugueses) possui um megapénis, e muitos gostariam de o não ter. Já pénis exagerados (cujo perímetro em flacidez ultrapassa os 11,6 centímetros) encontram-se em 4,8 por cento da população masculina (240 mil portugueses).
Nuno Monteiro Pereira esclarece que "o excesso de dimensão peniana tem alguns inconvenientes". "O coito entre uma mulher com vagina curta ou estreita e um homem com o pénis volumoso pode ser difícil e bastante doloroso, especialmente para a mulher", afirma.
Em alguns casos, existe uma relação directa entre o grande volume peniano e a disfunção eréctil e é nestes casos que os homens com megapénis recorrem ao médico com vista à correcção da anomalia. É, contudo, muito mais comum o recurso à medicina pelo motivo oposto: um pénis pequeno de mais. Para os médicos, no entanto, só o micropénis e o pénis pequeno é que tem morfologia anómala e devem, por isso, receber intervenção clínica. Em Portugal, existem 180 mil homens com micropénis (3,6% da população), enquanto 18,3% (915 mil) têm o pénis pequeno.
Nuno Monteiro Pereira deixa ainda neste livro outro número curioso: mais de um quarto dos homens adultos portugueses já mediu o pénis erecto. *Jornalista da Agência Lusa
Publicada por Carlos Vinagre à(s) 12:25 1 comentários
Etiquetas: carlos vinagre, Sociedade
domingo, 17 de maio de 2009
Publicada por Carlos Vinagre à(s) 20:02 0 comentários
Etiquetas: carlos vinagre, Crise, economia
domingo, 5 de abril de 2009
How Madoff's Feeder Funds Stole My Retirement
Sobre o caso Madoff: How Madoff's Feeder Funds Stole My Retirement
Publicada por Carlos Vinagre à(s) 17:25 0 comentários
Etiquetas: carlos vinagre, economia
Obama Wants to Control the Banks
Aconselho a leitura do seguinte artigo: Obama Wants to Control the Banks .
Publicada por Carlos Vinagre à(s) 17:12 0 comentários
Etiquetas: carlos vinagre, economia
Regulação Financeira: conclusões da Cimeira G20
Publicada por Carlos Vinagre à(s) 12:38 0 comentários
Etiquetas: carlos vinagre, Crise, economia, Internacional
Economia Espanhola
Publicada por Carlos Vinagre à(s) 12:33 1 comentários
Etiquetas: carlos vinagre, Crise, economia
Direitos Humanos
Não bastou os bons resultados que Obama conseguiu nesta última semana, que diga-se de passagem que ultrapassam em muito o que o Bush fez de positivo em dois mandatos, agora os
Estados Unidos vão-se candidatar ao Conselho dos Direitos Humanos, o que já enfureceu algumas mentes como a do antigo embaixador da ONU, John Bolton. Lembro que só os Estados Unidos da América, Israel, Ilhas Marshall e Palau vetaram a criação do Conselho de Direitos Humanos.
Publicada por Carlos Vinagre à(s) 11:44 0 comentários
Etiquetas: carlos vinagre, Internacional
segunda-feira, 30 de março de 2009
Crise
Aconselho a leitura da informação contida nos seguintes endereços:
Publicada por Carlos Vinagre à(s) 20:06 0 comentários
Etiquetas: carlos vinagre, Crise
Publicada por Carlos Vinagre à(s) 20:02 0 comentários
Etiquetas: carlos vinagre
quarta-feira, 25 de março de 2009
Tratado de Lisboa: Jo Leinen
Aos interessados no Tratado de Lisboa, recomendo a leitura do seguinte documento: relatório do Deputado Jo Leinen.
Publicada por Carlos Vinagre à(s) 13:48 0 comentários
Etiquetas: carlos vinagre
terça-feira, 24 de março de 2009
Publicada por Carlos Vinagre à(s) 08:57 0 comentários
Etiquetas: carlos vinagre
domingo, 22 de março de 2009
Provador de Justiça
Publicada por Carlos Vinagre à(s) 14:19 0 comentários
Etiquetas: carlos vinagre
sexta-feira, 20 de março de 2009
Insónias
Publicada por Carlos Vinagre à(s) 20:06 0 comentários
Etiquetas: carlos vinagre
AIG
Coloco-vos a seguinte carta electrónica que recebi. Deixo-a à vossa apreciação:
Publicada por Carlos Vinagre à(s) 13:43 0 comentários
Etiquetas: carlos vinagre
quinta-feira, 19 de março de 2009
Complexus
Publicada por Carlos Vinagre à(s) 06:36 2 comentários
Etiquetas: carlos vinagre