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segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Desfecho

Este espaço deixou de ter sentido para mim. Sobretudo por falta de tempo e por estar a intensamente construir e transitar para uma nova etapa. Agradeço a todos os que visitaram o espaço e participaram. Irei interditar o seu acesso dentro de uns 5 dias. Fica a mágoa de nunca se ter atingido as metas estipuladas e de pessoas como o Eduardo, terem apelado a uma maior participação, mas infelizmente não termos correspondido aos seus anseios. Inclusivamente eu, que comecei a desdenhar o espaço desde Julho que passou. Os meus cumprimentos a todos. Apartir de agora o meu espaço será somente o: http://www.carlosvinagre.blogspot.com/ . Convido-os a acompanharem-no : está para breve um novo formato.

terça-feira, 7 de julho de 2009

A pandemia acabou em 1918 com quatro vezes mais mortos que a Grande Guerra

EL PAÍS

JAVIER SAMPEDRO – Madride – 28/04/2009

A I Guerra Mundial terminou em 1918 com nove milhões de mortos. A gripe espanhola desse mesmo ano acabou com a vida de 40 milhões de pessoas. Foi a pior das três epidemias mundiais de gripe do século XX (1918, 1957 e 1968), e de facto a pior pandemia de qualquer tipo registada na história. O vírus que a causou não vinha dos porcos, mas das aves, mas era um H1N1, como o actual. O H1N1 era um vírus das aves até 1918, e foi a gripe espanhola quem o converteu numa cepa humana típica.As autoridades mexicanas observam uma diminuição dos contágiosA OMS insta os países a "prepararem-se para uma pandemia" e crê que será "leve"Aquele vírus matava todos os ratos do laboratório numa escassa semanaOs países implicados na Grande Guerra não informavam sobre a epidemia para não desmoralizar as tropas, de modo que as únicas notícias vinham na imprensa espanhola. A gripe espanhola deve o seu nome, portanto, à censura dos tempos da guerra, e não à sua origem, já que o primeiro caso se registou em Camp Funston (Kansas) em 4 de Março de 1918. Na altura o vírus só causava uma dolência respiratória leve, ainda que muito contagiosa, como qualquer gripe. Em Abril já se havia propagado por toda a América do Norte e também, saltado à Europa com as tropas americanas.O primeiro caso da segunda onda mortal registou-se em 22 de Agosto no porto francês de Brest, uma das principais entradas dos soldados norte-americanos. Era o mesmo vírus, porque os afectados pela primeira onda estavam imunizados frente à segunda. Em algum momento do verão, entretanto, converteu-se num agente mortal. Causava pneumonia com rapidez, e amiúde a morte dois dias depois dos primeiros sintomas.Em Camp Devens, Massachusetts, seis dias depois de comunicar-se o primeiro caso já havia 6.674 contagiados. Os surtos estenderam-se a quase todas as partes habitadas do mundo, começando pelos portos e propagando-se pelas rodovias principais. Só na Índia houve 12 milhões de mortos.Foi a chegada do vírus aos lugares mais recônditos que permitiu reconstruí-lo depois de quatro anos. Johan Hultin, um médico retirado, e os cientistas militares ao comando do geneticista Jefferey Taubenberger, lograram resgatar os genes do vírus dos pulmões de uma das suas vítimas, uma "mulher gorda" que morreu em 1918 num povoado esquimó do Alasca, onde o frio preservou o material particularmente bem.Supôs-se assim que o vírus de 1918 não tinha nenhum gene de tipo humano: era um vírus da gripe das aves, sem misturas. Tinha, isso sim, 25 mutações que o distinguiam do vírus da gripe das aves típico, e entre elas deviam estar as que lhe permitiram adaptar-se ao ser humano. Supôs-se assim que o vírus da gripe espanhola se multiplicava 50 vezes mais que a gripe comum depois de um dia de infecção, e 39.000 vezes mais depois de quatro dias. Mata a todos os ratos de laboratório em menos de una semana.Os grupos de Terrence Tumpey, do CDC de Atlanta (os principais laboratórios norte-americanos para o controlo de epidemias) e Adolfo García-Sastre, do Mount Sinai de Nova Iorque, perguntaram-se logo que mutações do vírus da gripe espanhola podia eliminar a sua capacidade para transmitir-se entre pessoas. E o resultado é que bastavam duas mutações na sua hemaglutinina (a H de H1N1); essas mesmas mutações postas de revés bastariam para conferir a um vírus das aves uma alta capacidade de transmissão entre humanos.A hemaglutinina é o componente da superfície do vírus que reconhece as células do seu hóspede. É o principal determinante da especificidade do vírus (a espécie o lista de espécies que podem infectar). O importante não é tanto os números embutidos ao H (H5, H1...), senão os detalhes da sua sequência, a ordem exacta dos seus aminoácidos.As duas mutações chave afectam criticamente a interacção do H com os seus receptores nas células animais, que podem ser de dois tipos: alfa-2,3 ou alfa-2,6. Os vírus da gripe das aves unem-se preferentemente ao receptor alfa-2,3, que se encontra em altas concentrações nas células do intestino das aves aquáticas e costeiras. Entretanto, os vírus humanos unem-se mais eficazmente aos alfa-2,6, que se encontram no sistema respiratório das pessoas.

EL PAÍS

domingo, 5 de julho de 2009

Noites Policiais

Espanto-me regularmente com a deontológica actuação isenta, serena e respeitadora da PSP de Espinho. Ontem assisti a mais uma conduta própria de um agente com autoridade digna de elogio. Passo a contar-vos o sucedido:

Um bando policial chega ao centenárico bar: coage a dona do estabelecimento a fechá-lo. Coisa legal pelo facto de o espaço só ter autorização para estar aberto até às 2 horas de noite. Eu vendo as forças policiais, desloco-me ao balcão e pago o meu consumo. Coisa semelhante fizeram os meus amigos. Havia contudo uma caneca de receita para ser bebida por duas pessoas: mais ou menos dois copos a cada. Sentamo-nos na mesa e esperamos que fosse consumida. É quando um agente se dirige a nós e os coage a beber, em tom áspero, autoritário, arrogante. "Estão a gozar connosco?", frases destas foram ditas por esses senhores. Eu inicialmente expliquei que faltava pouco, que tínhamos ido buscar copos de plástico, mas não havia, que como nos tinham servido, o estabelecimento é que o fez, só queríamos acabar. Disse também que estávamos a cooperar. Obviamente, pouco habituados ao diálogo, ao espírito crítico, mudaram de tom, e eu simultaneamente mudei. Acabamos por trocar palavras desagradáveis, ele ameaçou me deter só porque exerci o espírito crítico, eu ameacei-o com uma queixa. Amor à primeira vista.

Moral da estória: o poder e as acções devem ter fundamento. É assim numa sociedade democrática. Eu expliquei a nosso procedimento, as razões, e tentei mostrar que estávamos a colaborar, mas que havia formas e tons de falar com as pessoas. É no individuo e nos bens jurídicos fundamentais de uma sociedade que se funda a necessidade de existência de forças policiais. Pelo visto há pessoas com neurónios em "excesso" que não o compreendem. Podia ter-nos tratado com cortesia, nós o tratamos, se muda o tom e passa à arrogância e ameaça, não devemos ter medo, e criticar. Infelizmente a polícia não cria nas pessoas o clima de amigabilidade. Parece às vezes que têm por gosto e orgulho criar o terror e o medo, a opressão no outro. Se assim é, o que os difere dos normais ladrões e criminosos do mundo, que uma sociedade combate? Pensei nisso...

Para verem como fundamento as minhas decisões e opiniões, e porque julguei inapropriado a sua conduta, vos transcrevo uma parte do código deontológico do serviço policial:

Artigo 6.º
Integridade, dignidade e probidade

1 - Os membros das forças de segurança cumprem as suas funções com integridade e dignidade, evitando qualquer comportamento passível de comprometer o prestígio, a eficácia e o espírito de missão de serviço público da função policial.
2 - Em especial, não exercem actividades incompatíveis com a sua condição de agente de autoridade ou que os coloquem em situações de conflito de interesses susceptíveis de comprometer a sua lealdade, respeitabilidade e honorabilidade ou a dignidade e prestígio da instituição a que pertencem.
3 - Os membros das forças de segurança combatem e denunciam todas as práticas de corrupção abusivas, arbitrárias e discriminatórias.

Artigo 7.º
Correcção na actuação

1 - Os membros das forças de segurança devem agir com determinação, prudência, tolerância, serenidade, bom senso e autodomínio na resolução das situações decorrentes da sua actuação profissional.
2 - Os membros das forças de segurança devem comportar-se de maneira a preservar a confiança, a consideração e o prestígio inerentes à função policial, tratando com cortesia e correcção todos os cidadãos, nacionais, estrangeiros ou apátridas, promovendo a convivencialidade e prestando todo o auxílio, informação ou esclarecimento que lhes for solicitado, no domínio das suas competências.
3 - Os membros das forças de segurança exercem a sua actividade segundo critérios de justiça, objectividade, transparência e rigor e actuam e decidem prontamente para evitar danos no bem ou interesse jurídico a salvaguardar.

sábado, 4 de julho de 2009

Pandemia de Gripe de 1918

Pandemia de gripe de 1918

Por: Juliana Rocha

Transporte de soldados mortos na França. NMHM/US. Abrigados em trincheiras, os soldados enfrentavam, além de um inimigo sem rosto, chuvas, lama, piolhos e ratos. Eram vitimados por doenças como a tifo e a febre quintana, quando não caíam mortos por tiros e gases venenosos.
Parece bem ruim, não é mesmo? Era. Mas a situação naquela Europa transformada em campo de batalha da Primeira Grande Guerra Mundial pioraria ainda mais em 1918. Tropas inteiras griparam-se, mas as dores de cabeça, a febre e a falta de ar eram muito graves e, em poucos dias, o doente morria incapaz de respirar e com o pulmões cheios de líquido.
Em carta descoberta e publicada no British Medical Journal quase 60 anos depois da pandemia de 1918-1919, um médico norte-americano diz que a doença começa como o tipo comum de gripe, mas os doentes “desenvolvem rapidamente o tipo mais viscoso de pneumonia jamais visto. Duas horas após darem entrada [no hospital], têm manchas castanho-avermelhadas nas maçãs do rosto e algumas horas mais tarde pode-se começar a ver a cianose estendendo-se por toda a face a partir das orelhas, até que se torna difícil distinguir o homem negro do branco. A morte chega em poucas horas e acontece simplesmente como uma falta de ar, até que morrem sufocados. É horrível. Pode-se ficar olhando um, dois ou 20 homens morrerem, mas ver esses pobres-diabos sendo abatidos como moscas deixa qualquer um exasperado”.

Enfermaria com gripados em Luxemburgo. NMHM/US. A gripe espanhola – como ficou conhecida devido ao grande número de mortos na Espanha – apareceu em duas ondas diferentes durante 1918. Na primeira, em fevereiro, embora bastante contagiosa, era uma doença branda não causando mais que três dias de febre e mal-estar. Já na segunda, em agosto, tornou-se mortal.
Enquanto a primeira onda de gripe atingiu especialmente os Estados Unidos e a Europa, a segunda devastou o mundo inteiro: também caíram doentes as populações da Índia, Sudeste Asiático, Japão, China e Américas Central e do Sul.
O mal chega ao Brasil
No Brasil, a epidemia chegou ao final de setembro de 1918: marinheiros que prestaram serviço militar em Dakar, na costa atlântica da África, desembarcaram doentes no porto de Recife. Em pouco mais de duas semanas, surgiram casos de gripe em outras cidades do Nordeste, em São Paulo e no Rio de Janeiro, que era então a capital do país.

Morto pela gripe. Rio de Janeiro. Clube de Engenharia. As autoridades brasileiras ouviram com descaso as notícias vindas de Portugal sobre os sofrimentos provocados pela pandemia de gripe na Europa. Acreditava-se que o oceano impediria a chegada do mal ao país. Mas, com tropas em trânsito por conta da guerra, essa aposta se revelou rapidamente um engano.
Tinha-se medo de sair à rua. Em São Paulo, especialmente, quem tinha condições deixou a cidade, refugiando-se no interior, onde a gripe não tinha aparecido. Diante do desconhecimento de medidas terapêuticas para evitar o contágio ou curar os doentes, as autoridades aconselhavam apenas que se evitasse as aglomerações.
Nos jornais multiplicavam-se receitas: cartas enviadas por leitores recomendavam pitadas de tabaco e queima de alfazema ou incenso para evitar o contágio e desinfetar o ar. Com o avanço da pandemia, sal de quinino, remédio usado no tratamento da malária e muito popular na época, passou a ser distribuído à população, mesmo sem qualquer comprovação científica de sua eficiência contra o vírus da gripe.

Clube de Engenharia.
Imagine a avenida Rio Branco ou a avenida Paulista sem congestionamentos ou pessoas caminhando pelas calçadas. Pense nos jogos de futebol. Mas, ao invés de estádios cheios, imagine os jogadores exibindo suas habilidades em campo para arquibancadas vazias. Pois, durante a pandemia de 1918, as cidades ficaram exatamente assim: bancos, repartições públicas, teatros, bares e tantos outros estabelecimentos fecharam as portas ou por falta de funcionários ou por falta de clientes.
Pedro Nava, historiador que presenciou os acontecimentos no Rio de Janeiro em 1918, escreve que “aterrava a velocidade do contágio e o número de pessoas que estavam sendo acometidas. Nenhuma de nossas calamidades chegara aos pés da moléstia reinante: o terrível não era o número de casualidades - mas não haver quem fabricasse caixões, quem os levasse ao cemitério, quem abrisse covas e enterrasse os mortos. O espantoso já não era a quantidade de doentes, mas o fato de estarem quase todos doentes, a impossibilidade de ajudar, tratar, transportar comida, vender gêneros, aviar receitas, exercer, em suma, os misteres indispensáveis à vida coletiva”.
Durante a pandemia de 1918, Carlos Chagas assumiu a direção do Instituto Oswaldo Cruz, reestruturando sua organização administrativa e de pesquisa. A convite do então presidente da república, Venceslau Brás, Chagas liderou ainda a campanha para combater a gripe espanhola, implementando cinco hospitais emergenciais e 27 postos de atendimento à população em diferentes pontos do Rio de Janeiro.
Estima-se que entre outubro e dezembro de 1918, período oficialmente reconhecido como pandêmico, 65% da população adoeceu. Só no Rio de Janeiro, foram registradas 14.348 mortes. Em São Paulo, outras 2.000 pessoas morreram.
A evolução de um vírus mortal

Tratamento preventivo contra gripe. EUA. NMHM/US. Ainda hoje restam dúvidas sobre onde surgiu e o que fez da gripe de 1918 uma doença tão terrível. Estudos realizados entre as décadas de 1970 e 1990 sugerem que uma nova cepa de vírus influenza surgiu em 1916 e que, por meio de mutações graduais e sucessivas, assumiu sua forma mortal em 1918.
Essa hipótese é corroborada por outro mistério da ciência: um surto de encefalite letárgica, espécie de doença do sono que foi inicialmente associada à gripe, surgido em 1916.
As estimativas do número de mortos em todo o mundo durante a pandemia de gripe em 1918-1919 variam entre 20 e 40 milhões. Para você ter uma ideia nem os combates da primeira ou da segunda Grande Guerra Mundial mataram tanto. Cerca de 9 milhões e 200 mil pessoas morreram nos campos de batalha da Primeira Grande Guerra (1914-1918). A Segunda Guerra Mundial (1939-1945) responde pela morte de 15 milhões de combatentes.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Pandemia

Gripe suína: Reino Unido faz projeção de 100 mil casos por dia


Mais de 100 mil pessoas podem ser diagnosticadas com gripe suína no Reino Unido todos os dias até o fim de agosto, afirma o governo britânico, que diz que a doença não pode mais ser contida na região.
A maneira de lidar com a gripe passa a mudar no Reino Unido, a partir desse posicionamento do governo. No lugar da contenção, entra a política da prioridade ao tratamento dos infectados com a doença, o que já começou a acontecer em Londres, Birmingham e na Escócia.
A mudança de tática é uma resposta premeditada ao crescente número de pessoas atingidas pelo vírus. Há até o momento 7.447 casos no Reino Unido, mas o número dobra a cada semana. Se continuarem nessa proporção, como disse o ministro da Saúde britânico Andy Burnham, mais de 100 mil casos por dia poderão ser diagnosticados até o fim de agosto. Ele afirmou que isso é uma projeção, não um fato; representa a maneira como a doença poderia se desenvolver.
Leia mais:
Londres tem sua primeira vítima fatal do vírus H1N1

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Comprimento médio do pénis português é de 15,82 centímetros

por
Sandra Moutinho* 26 Fevereiro 2007

O pénis anda a dar dores de cabeça a muitos homens portugueses, insatisfeitos com o tamanho do seu órgão sexual. Mas nem sempre por este ser demasiado pequeno: também há quem se queixe de o ter grande de mais.
O falo, principalmente o português, é a personagem principal do livro do sexólogo Nuno Monteiro Pereira O Pénis - da Masculinidade ao Órgão Masculino, acabado de lançar pela editora Lidel, com o qual o leitor fica a conhecer vários estudos sobre a identidade, o culto e as características deste órgão.
Trata-se de investigações que revelam, por exemplo, como andam insatisfeitos alguns homens portugueses com o tamanho do seu órgão sexual, mesmo que em algumas situações não existam razões (ou seja, tamanhos) que o justifiquem. Outras há que as legitimam e exigem mesmo intervenções, do foro médico e psicológico.
Nuno Monteiro Pereira sintetiza nesta obra a investigação realizada sobre a dimensão peniana do homem português, concluindo que o comprimento médio do pénis português é de 9,85 centímetros, quando flácido, e de 15,82 centímetros, em estado erecto.
Na sua pesquisa, Nuno Monteiro Pereira confirmou o mito popular que atribui um pénis maior aos homens de raça negra, já que estes possuem, em média, um falo com 11,90 centímetros, em flacidez, e 17,64 centímetros em estiramento (alongado).
Pelo contrário, o especialista deitou por terra "o mito popular de que os homens mais baixos possuiriam um pénis maior", pois os mais baixos contam com menos centímetros (também no falo) do que os altos, da mesma forma que os mais gordos "possuem uma dimensão peniana inferior aos homens mais magros".
Os pénis têm, contudo, muitos mais tamanhos e feitios. Há o micropénis (6,2 centímetros flácido e 10,9 centímetros em estiramento), o pénis pequeno (entre 6,3 e oito centímetros em flacidez e 11 e 13 cm em estiramento), o pénis normal (entre 8,1 e 11,7 cm em flacidez e 13,1 e 17,2 cm em estiramento), o pénis grande (entre 11,8 e 13,5 cm flácido e 17,3 e 19,4 cm em estiramento) e o mega-pénis, com mais do que 13,6 cm flácido e mais do que 19,5 cm em estiramento.
Existem pénis em Portugal com todos estes tamanhos. Contudo, apenas um por cento da população (cerca de 50 mil portugueses) possui um megapénis, e muitos gostariam de o não ter. Já pénis exagerados (cujo perímetro em flacidez ultrapassa os 11,6 centímetros) encontram-se em 4,8 por cento da população masculina (240 mil portugueses).
Nuno Monteiro Pereira esclarece que "o excesso de dimensão peniana tem alguns inconvenientes". "O coito entre uma mulher com vagina curta ou estreita e um homem com o pénis volumoso pode ser difícil e bastante doloroso, especialmente para a mulher", afirma.
Em alguns casos, existe uma relação directa entre o grande volume peniano e a disfunção eréctil e é nestes casos que os homens com megapénis recorrem ao médico com vista à correcção da anomalia. É, contudo, muito mais comum o recurso à medicina pelo motivo oposto: um pénis pequeno de mais. Para os médicos, no entanto, só o micropénis e o pénis pequeno é que tem morfologia anómala e devem, por isso, receber intervenção clínica. Em Portugal, existem 180 mil homens com micropénis (3,6% da população), enquanto 18,3% (915 mil) têm o pénis pequeno.
Nuno Monteiro Pereira deixa ainda neste livro outro número curioso: mais de um quarto dos homens adultos portugueses já mediu o pénis erecto. *Jornalista da Agência Lusa

domingo, 17 de maio de 2009

Economia portuguesa regista maior queda dos últimos 30 anos

15.05.2009 - 10h04


Por Vítor Costa

Daniel Rocha (arquivo)


As exportações sofreram uma forte redução. A economia portuguesa recuou 3,7 por cento no primeiro trimestre de 2009 face a igual período do ano passado, naquele que é o pior resultado desde pelo menos 1977, segundo dados divulgados hoje pelo Eurostat e pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).Ainda assim, os dados divulgados mostram que face ao quarto trimestre do ano passado, a economia recuou 1,5 por cento, valor que representa uma desaceleração no ritmo de contração da economia nacional, já que no quarto trimestre do ano passado, a economia nacional havia recuado 1,9 por cento face ao terceiro trimestre de 2008. Os dados divulgados pelo INE e pelo Eurostat seguem a tendência geral das restantes economias europeias, com todas a registarem fortes recuos no primeiro trimestre de 2009, deixando, assim, em dúvida se, de facto, o pior da actual crise económica internacional já terá passado. Para Portugal, o INE justifica a forte contracção registada no primeiro trimestre do ano com a redução "acentuada das exportações de eens e serviços, do investimento e, em menor grau, das despesas de consumo final das famílias". Ainda hoje, o ministro das Finanças, Fernando Teixeira dos Santos, deverá apresentar as novas previsões do Governo para a evolução da economia nacional. A última previsão do Governo apontava para uma contração da economia em 2009 de 0,8 por cento, valor bem distante das projecções do Banco de Portugal (-3,5 por cento), da Comissão Europeia (-3,7 por cento) ou do Fundo Monetário Internacional (-4,1 por cento).Analisando a série de evolução homóloga trimestral da economia nacional verifica-se que apenas em 1978, 1979, 1985 e 1986 é que em Portugal se registaram quedas com um nível tão acentuado da economia. Ainda assim, em nehum desses anos houve um trimestre tão negativo como o actual. Em 1978, no quarto trimestre, naquele que era até agora o pior registo da economia nacional, o Produto Interno Bruto (PIB) tinha recuado 3,5 por cento.Europa acelera degradaçãoApesar da forte retracção da economia nacional, este não é caso único na Europa, antes pelo contrário. Os dados divulgados pelo Eurostat mostram que no conjunto da Zona Euro, o recuo do PIB no primeiro trimestre do ano foi de 4,6 por cento face ao mesmo trimestre de 2008 e de 2,5 por cento face ao último trimestre do ano passado. Em ambos os casos, estes valores mostram que no primeiro trimestre deste ano, a economia acelerou o ritmo de degradação que já se vinha a fazer sentir. De facto, no último trimestre do ano passado, a economia da Zona Euro apenas tinha recuado 1,4 por cento em termos homólogos e 1,6 por cento face ao trimestre anterior.A mesma tendência é seguida quando se olha para os números do conjunto da União Europeia (UE). No primeiro trimestre de 2009 a UE recuou 4,4 por cento face a igual período do ano passado e 2,5 por cento face ao último trimestre de 2008. Ora, no último trimestre do ano passado e em termos homólogos, o recuo tinha sido de apenas 1,4 por cento. Já em cadeia, ou seja, face ao terceiro trimestre de 2008, o recuo foi de 1,5 por cento.Os dados divulgados pelo Eurostat permitem ainda verificar que Portugal tem pelo menos mais nove países da UE com pior desempenho. A lista é liderada pela Letónia cuja economia recuou no primeiro trimestre deste ano 18,6 por cento face a igual período do ano passado. De seguida aparece a Estónia com um recuo de 15,6 por cento e a Letónia com uma quebra de 10,9 por cento. Dentro da zona euro o "ranking" é comandado pela Itália, com uma quebra homóloga do PIB de 5,9 por cento.Os dados do Eurostat não apresentam ainda os resultados da Irlanda ou da Grécia, entre outros Estados europeus.


in Público

domingo, 5 de abril de 2009

How Madoff's Feeder Funds Stole My Retirement

Sobre o caso Madoff: How Madoff's Feeder Funds Stole My Retirement

Obama Wants to Control the Banks

Aconselho a leitura do seguinte artigo: Obama Wants to Control the Banks .

Regulação Financeira: conclusões da Cimeira G20

O Financial Stability Board é consequência da Cimeira dos G20 em Londres. É uma remodelação do Financial Stability Forum, criado pelos G7 em 1999. Este novo organismo integrará a Comissão Europeia, a Espanha e os G20.

Economia Espanhola

As notícias económicas em Espanha não são muito animadoras, com o Banco de Espanha a prever o pior para este ano, contracção do PIB perto dos 4%, défice orçamental acima dos 8% e taxa de desemprego aproximadamente 17 %. Isto quer dizer que em consequência dos laços económicos existentes entre os Estados peninsulares, a nossa situação não será a melhor.

Direitos Humanos

Não bastou os bons resultados que Obama conseguiu nesta última semana, que diga-se de passagem que ultrapassam em muito o que o Bush fez de positivo em dois mandatos, agora os
Estados Unidos vão-se candidatar ao Conselho dos Direitos Humanos, o que já enfureceu algumas mentes como a do antigo embaixador da ONU, John Bolton. Lembro que só os Estados Unidos da América, Israel, Ilhas Marshall e Palau vetaram a criação do Conselho de Direitos Humanos.

segunda-feira, 30 de março de 2009

Crise

Aconselho a leitura da informação contida nos seguintes endereços:

Transcrevo o seguinte post da autoria de Vital Moreira, dia 26 de Março de 2009, no blog Causa Nossa. Tem como título Tratado de Lisboa:
"A queda do governo checo deixa a União Europeia com uma presidência enfraquecida, logo agora que a crise económica e financeira torna mais necessário uma liderança forte. Se o Tratado de Lisboa já estivesse em vigor, teria deixado de existir este "risco nacional" das presidências europeias, visto que o Tratado prevê um presidente próprio do Conselho Europeu.", Vital Moreira

quarta-feira, 25 de março de 2009

Tratado de Lisboa: Jo Leinen

Aos interessados no Tratado de Lisboa, recomendo a leitura do seguinte documento: relatório do Deputado Jo Leinen.

terça-feira, 24 de março de 2009

Viva o calor, viva a nossa inutilidade quotidiana. Viva o álcool que refresca a depressão, viva o marasmo institucional. Os linfócitos não funcionam, a crise propaga-se na estepe.

domingo, 22 de março de 2009

Provador de Justiça

Com tanta dúvida e atraso na escolha de um Provedor de Justiça, com tanta privativação de cargos, desentendimento e disputa, arrisco-me a propor o meu cão para o cargo de Provador de Justiça, expoente máximo da auditoria aos queixosos taberneiros nacionais.

sexta-feira, 20 de março de 2009

Insónias

Li hoje no Público um artigo que relatava que os portugueses dormiam mal por causa da crise. Naturalmente imaginei logo o dono da Jotex a revolver-se na cama, por causa do fecho dessa fábrica, certamente a pensar na angústia dos seus empregados que ficaram sem trabalho. Desloquei-me à AIG, com um lenço na mão e decidi enxugar o ranho aos administradores e altos funcionários que foram gratificados com uma quantia modesta, depois de terem recebido uma minúscula injecção de fundos públicos na sua empresa e de não terem cometido erros na gestão do seu negócio. Depois lembrei-me do Madoff, homem exímio nas artes da decência, que sempre resguardou o interesse da sua família e dos seus clientes, lembrei-me do Bush e do seu humanitarismo perante as barbaridades que acometiam o Iraque. E os péssimos resultados do Benfica e a goleada que o Sporting sofreu? Não há razões para nos revolvermos na cama? Tendo em conta que o governo tenciona gastar 1000 milhões de euros num troço de 20 km, que o presidente da CIP diz que seria mais barato pelo sul, depois desmentido por outro organismo, facto que nos leva a questionar: em quem devemos confiar? Quem diz a verdade? Depois artigos onde se critica o aumento salarial, não proporcional à produtividade: as famílias já têm pouco poder de compra... Muitas ideias, muitas frases bonitas, contudo, este mundo constitucional e parlamentar, parece tão longe das expectativas e dos interesses da maioria maltratada. Quando é que se lembrarão de governar não para as estatísticas e para as eleições? Talvez se compreenda por que tanta gente dorme mal... Uma minoria chora num bom carro, num BMW topo de gama, outros num carro comprado às prestações... de baixo calibre...

AIG

Coloco-vos a seguinte carta electrónica que recebi. Deixo-a à vossa apreciação:

Dear MoveOn member,
Y'know, the AIG million-dollar bonuses being paid out with our taxpayer money got me mad enough to, well, throw something.
So MoveOn member Kris Khoury helped us whip up a game that does just that!
It's called "The Great AIG Tomato Toss," and it's oddly addictive. We should stop throwing money at the people who ruined our economy—and start throwing (virtual) tomatoes. Play it here:
It's a fun game, but it's got a serious purpose: to get the outrageous AIG bonus money back. When you play the game, you can also sign our petition to demand the return of the bonus money. The more people who play the game, the more signatures we'll be able to deliver to congress. 300,000 of us have signed already, and we're shooting for 400,000.
So check out the game, pass it on, and then sign the petition if you haven't already. Together, we're going to get some justice from the people who played a role in creating this whole financial crisis in the first place—even if it that call for justice starts with a single, juicy, digital tomato.
Thanks for all you do.

quinta-feira, 19 de março de 2009

Complexus

Dispersos na linha marginal da vida. Carregados, ansiosos, o mundo aos saltos, no trampolim cosmopolita. Tensões. Os desejos do consumo coroam os sentidos. O complexo da existência. O complexo multidireccional. A Pandeia televisiva. Os jornais encharcados de chuva. Pânico nas bolsas, mercados financeiros aos tombos pela colina. Lápis sem tinta. Tinta das nossas omissões, pânico das nossas tristezas, desassossego nas nossas condutas. Explodem bombas. Explodem as emoções, a alma, os cruzeiros. Luxos encobertos, à vista de qualquer pessoa. Exploração africana, século XIX na China. Ilusão do unilateralismo. Polilateralismo. Preservativos enclavinham a bula papal. Eutanásia. Eutanásia ecológica. Descalcificação moral. Opiofagia em festins ocos. Alucinações bailantes, crianças amachocadas por hedonísticas feras. Loucura coberta de razão. Vestidos de casamento, códigos diversos. Arcas vazias, cobertas de soalho. Pão lacrimejante, cidades adormecidas, neblinas que entontecem a fagia de existir: Assim é o nosso tempo, multissentido. E o nosso espaço só aspira a uma lacuna na nossa vontade, da nossa ganância de ridicularizar o ridículo, de expor o inaudito, o destino dessinalizado, o sufoco da rotina. Concretizemos a nulidade da esperança. Bem-vindos ao civismo pós-moderno.