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domingo, 17 de maio de 2009

Economia portuguesa regista maior queda dos últimos 30 anos

15.05.2009 - 10h04


Por Vítor Costa

Daniel Rocha (arquivo)


As exportações sofreram uma forte redução. A economia portuguesa recuou 3,7 por cento no primeiro trimestre de 2009 face a igual período do ano passado, naquele que é o pior resultado desde pelo menos 1977, segundo dados divulgados hoje pelo Eurostat e pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).Ainda assim, os dados divulgados mostram que face ao quarto trimestre do ano passado, a economia recuou 1,5 por cento, valor que representa uma desaceleração no ritmo de contração da economia nacional, já que no quarto trimestre do ano passado, a economia nacional havia recuado 1,9 por cento face ao terceiro trimestre de 2008. Os dados divulgados pelo INE e pelo Eurostat seguem a tendência geral das restantes economias europeias, com todas a registarem fortes recuos no primeiro trimestre de 2009, deixando, assim, em dúvida se, de facto, o pior da actual crise económica internacional já terá passado. Para Portugal, o INE justifica a forte contracção registada no primeiro trimestre do ano com a redução "acentuada das exportações de eens e serviços, do investimento e, em menor grau, das despesas de consumo final das famílias". Ainda hoje, o ministro das Finanças, Fernando Teixeira dos Santos, deverá apresentar as novas previsões do Governo para a evolução da economia nacional. A última previsão do Governo apontava para uma contração da economia em 2009 de 0,8 por cento, valor bem distante das projecções do Banco de Portugal (-3,5 por cento), da Comissão Europeia (-3,7 por cento) ou do Fundo Monetário Internacional (-4,1 por cento).Analisando a série de evolução homóloga trimestral da economia nacional verifica-se que apenas em 1978, 1979, 1985 e 1986 é que em Portugal se registaram quedas com um nível tão acentuado da economia. Ainda assim, em nehum desses anos houve um trimestre tão negativo como o actual. Em 1978, no quarto trimestre, naquele que era até agora o pior registo da economia nacional, o Produto Interno Bruto (PIB) tinha recuado 3,5 por cento.Europa acelera degradaçãoApesar da forte retracção da economia nacional, este não é caso único na Europa, antes pelo contrário. Os dados divulgados pelo Eurostat mostram que no conjunto da Zona Euro, o recuo do PIB no primeiro trimestre do ano foi de 4,6 por cento face ao mesmo trimestre de 2008 e de 2,5 por cento face ao último trimestre do ano passado. Em ambos os casos, estes valores mostram que no primeiro trimestre deste ano, a economia acelerou o ritmo de degradação que já se vinha a fazer sentir. De facto, no último trimestre do ano passado, a economia da Zona Euro apenas tinha recuado 1,4 por cento em termos homólogos e 1,6 por cento face ao trimestre anterior.A mesma tendência é seguida quando se olha para os números do conjunto da União Europeia (UE). No primeiro trimestre de 2009 a UE recuou 4,4 por cento face a igual período do ano passado e 2,5 por cento face ao último trimestre de 2008. Ora, no último trimestre do ano passado e em termos homólogos, o recuo tinha sido de apenas 1,4 por cento. Já em cadeia, ou seja, face ao terceiro trimestre de 2008, o recuo foi de 1,5 por cento.Os dados divulgados pelo Eurostat permitem ainda verificar que Portugal tem pelo menos mais nove países da UE com pior desempenho. A lista é liderada pela Letónia cuja economia recuou no primeiro trimestre deste ano 18,6 por cento face a igual período do ano passado. De seguida aparece a Estónia com um recuo de 15,6 por cento e a Letónia com uma quebra de 10,9 por cento. Dentro da zona euro o "ranking" é comandado pela Itália, com uma quebra homóloga do PIB de 5,9 por cento.Os dados do Eurostat não apresentam ainda os resultados da Irlanda ou da Grécia, entre outros Estados europeus.


in Público

terça-feira, 7 de abril de 2009

Educação e endividamento

Em alturas de limitação do endividamento das autarquias, o governo português decidiu exceptuar o relacionado com o investimento na educação. Até aqui tudo bem. Porém, o facto de ser só nesta categoria é levanta algumas questões.
Um dos maiores flagelos sociais neste momento em qualquer concelho do país é o desemprego. Nessa medida, política sociais são bem vindas e necessárias. Pode-se mesmo interrogar quais são as prioridades neste momento: se as obras nas escolas, cuja necessidade e utilidade são indiscutíveis a curto/médio/longo prazo e/ou o apoio económico, social e logistico aos trabalhadores desempregados. No entanto, como toda a gente sabe, os subsidios, principalmente, os de transferência de rendimento, cuja aplicação fica ao livre arbitrio do beneficiário, nem sempre correspondem aos fins desejáveis. Porém, estou-me a referir às autarquias, que é dos orgãos políticos mais próximo dos cidadãos.
Será que o endividamento é só para o TGV e outras grandes obras públicas?

domingo, 5 de abril de 2009

Regulação Financeira: conclusões da Cimeira G20

O Financial Stability Board é consequência da Cimeira dos G20 em Londres. É uma remodelação do Financial Stability Forum, criado pelos G7 em 1999. Este novo organismo integrará a Comissão Europeia, a Espanha e os G20.

Economia Espanhola

As notícias económicas em Espanha não são muito animadoras, com o Banco de Espanha a prever o pior para este ano, contracção do PIB perto dos 4%, défice orçamental acima dos 8% e taxa de desemprego aproximadamente 17 %. Isto quer dizer que em consequência dos laços económicos existentes entre os Estados peninsulares, a nossa situação não será a melhor.

segunda-feira, 30 de março de 2009

Crise

Aconselho a leitura da informação contida nos seguintes endereços: