... vai um saltinho muito pequenino, no que a mim diz respeito. Posso abordar assuntos extremamente sérios como situação económico-financeira portuguesa / mundial, política portuguesa / internacional como falar de futebol ( do meu puarto cuarago[ e não só ]! ), cinema, música ou livros. Poderão ver-me aqui a " aparvalhar " um bocado, mas provavelmente irão habituar-se ao 'clima'.
Quero agradecer o convite ao Mr. Connections pelo convite. Terei todo o prazer em (o)pinar (n)o blog =)
domingo, 31 de maio de 2009
Da Parvoíce à seriedade...
Publicada por Fabiano Micael à(s) 21:18 2 comentários
Etiquetas: F.Micael
quinta-feira, 28 de maio de 2009
Popularidade Europeia - sinceridade sempre!
mais baixo de sempre? Querem pior?"
Não é necessário recorrer a nenhum estudo, são os próprios políticos que o assumem.
Nota: este comentário refere-se apenas à declaração do político e não à criação do imposto propriamente dita.
Publicada por LPereira à(s) 10:43 0 comentários
sexta-feira, 22 de maio de 2009
Haverá luz em Nova Iorque?
Numa altura me que a actividade cultural das cidades é mais que nunca tema de crítica por parte de quase toda a gente, julgo que é necessária uma análise detalhada de tudo o que por aí existe. Será que são as cidades que não oferecem cultura ou seremos nós que não a procuramos. Darei alguns exemplos. De grandes metrópoles a pequenas cidades para que compreendam melhor daquilo que falo. Assim vejamos:
Nova Iorque: Quando esta cidade deixar de ter actividade cultural é porque a cultura deixou de existir. Actualmente é sem dúvida a cidade mais dinâmica do mundo em actividades culturais de todo o tipo e género senão vejamos. Por dia existem mais de 5mil iniciativas de todo o tipo. Todos os minutos está algo novo a estrear. A dificuldade é mesmo calendarizar o que se quer ver de uma forma muito cuidadosa para que nada seja deixado de parte. Sinceramente acho que quando há de mais as pessoas não dão quase importância às diversas actividades. Esse neste momento é um problema grave da cidade. A quantidade de coisas que existe é tão grande que quase não há espaço para lançar uma crítica sobre o filme "A" ou sobre a peça de teatro "X" ou sobre a exposição "Y".
Porto: Fico espantado com os que dizem que o Porto não tem actividade cultural. Para a dimensão da cidade julgo que está bastante bem servido. Só para vos dar um exemplo muito simples vejamos o que acontece hoje de actividades culturais no Porto:
- Sequeira Costa com a Orquestra Nacional do Porto na casa da música
- Festa da cereja do mundo rural na Quinta da Bonjóia
- XVI Festival de Tunas do ISEP na Praça Sandeman
- Música na Tertúlia Castelense
- Teatro Wonderland
- Pasion de Buena Vista (teatro) no Coliseu do Porto
Espinho: Até uma cidade pequena como Espinho consegue todas as semanas ter pelo menos uma activdade cultural no auditório da academia. Hoje por exemplo haverá o Festival Tonalidades 2009. Estou a falar apenas de iniciativas que estão disponíveis para serem vistas na internet porque tenho a certeza que há iniciativas que não estão disponíveis online mas que as pessoas que vivem nas cidades podem ter conhecimento delas.
Chegamos ao ponto em que só vamos a uma actividade se formos chamados para ela. Não procuramos saber o que se passa, existem todos os dias a todas as horas inúmeras activdades culturais é so termos um tempo disponível e a vontade.
Não meus caros...a cultura não morreu. Nós é que parece que estamos a morrer para a cultura!
Publicada por Eduardo CardoZo à(s) 05:51 5 comentários
Etiquetas: Eduardo Cardozo
domingo, 17 de maio de 2009
Publicada por Carlos Vinagre à(s) 20:02 0 comentários
Etiquetas: carlos vinagre, Crise, economia
terça-feira, 12 de maio de 2009
Ao apresentá-lo, fazemos nossas as palavras de Agostinho da Silva, cidadão luso-brasileiro cujo pensamento inspira o M. I. L., na proposta de reorganização de Portugal e do mundo lusófono que redigiu em 1974: “A comunidade a que o propomos é o Povo não realizado que actualmente habita Portugal, a Guiné, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, o Brasil, Angola, Moçambique, Macau, Timor, e vive, como emigrante ou exilado, da Rússia ao Chile, do Canadá à Austrália” – “Proposição”, in Dispersos, Lisboa, ICALP, 1989, p. 617.
1 – O Movimento Internacional Lusófono é um movimento cultural e cívico que visa mobilizar a sociedade civil para repensar e debater amplamente o sentido e o destino de Portugal e da Comunidade Lusófona.
2 – As nações e os 240 milhões de falantes da Língua Portuguesa em todo o mundo constituem uma comunidade histórico-cultural com uma identidade, vocação e potencialidade singular, a de estabelecer pontes, mediações e diálogos entre os diferentes povos, culturas, civilizações e religiões, promovendo uma cultura da paz, da compreensão, da fraternidade e do universalismo à escala planetária.
3 – Os valores essenciais da cultura lusófona constituem, junto com os valores essenciais de outras culturas, uma alternativa viável à crise do actual ciclo de civilização economicista e tecnocrático, contribuindo, com o seu humanismo universalista e sentido cósmico da vida, para uma urgente mutação da consciência e do comportamento, que torne possível uma outra globalização, a do desenvolvimento das superiores possibilidades humanas e da harmonia ecológica, possibilitando a utilização positiva dos actuais recursos materiais e científico-tecnológicos.
4 – As pátrias e os cidadãos lusófonos devem cultivar esta consciência da sua vocação, aproximar-se e assumir-se como uma comunidade fraterna, uma frátria, aberta a todo o mundo. A comunidade lusófona deve assumir-se como uma comunidade alternativa mundial – uma pátria-mátria-frátria do espírito, a “ideia a difundir pelo mundo” de que falou Agostinho da Silva – que veicule ideias, valores e práticas tão universais e benéficas que todos os cidadãos do mundo nelas se possam reconhecer, independentemente das suas nacionalidades, línguas, culturas, religiões e ideologias. A comunidade lusófona deve assumir-se sempre na primeira linha da expansão da consciência, da luta por uma sociedade mais justa, da defesa dos valores humanos fundamentais e das causas humanitárias, da sensibilização da comunidade internacional para todas as formas de violação dos direitos humanos e dos seres vivos e do apoio concreto a todas as populações em dificuldades. Para que isso seja possível, cada nação lusófona deve começar por ser exemplo desses valores.
5 – A vocação histórico-cultural da comunidade lusófona terá expressão natural na União Lusófona, a qual, pelo aprofundamento das potencialidades da actual Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, constituirá uma força alternativa mundial, a nível cultural, social, político e económico. Sem afectar a soberania dos estados e regiões nela incluídos, mas antes reforçando-a, a União Lusófona será um espaço privilegiado de interacção e solidariedade entre eles que potenciará também a afirmação de cada um nas respectivas áreas de influência e no mundo. Ou seja, no contexto da União Lusófona, a Galiza e Portugal aumentarão a sua influência ibérica e europeia, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Guiné, Angola e Moçambique, a sua influência africana, o Brasil a sua influência no continente americano e Timor a sua influência asiática, sendo ao mesmo tempo acrescida a presença de cada um nas áreas de influência dos demais e no mundo. Sem esquecer Goa, Damão, Diu, Macau, todos os lugares onde se fale Português e onde a nossa diáspora esteja presente, os quais, embora integrados noutros estados, serão núcleos de irradiação cultural da União Lusófona.
6 – No que respeita a Portugal e à Galiza, este projecto será assumido em simultâneo com o estreitamento de relações culturais com as comunidades autónomas de Espanha, promovendo aí a cultura galaico-portuguesa e contrabalançar a influência espanhola em Portugal. O mesmo deve acontecer entre o Brasil e os países da América do Sul. Galiza, Portugal e Brasil, bem como as demais nações de língua portuguesa, devem afirmar sem complexos os valores lusófonos nas suas respectivas áreas de influência.
7 – A construção da União Lusófona, com os seus valores próprios, exige sociedades mais conscientes, livres e justas nos estados e regiões lusófonos. Em cada um desses estados e regiões, cabe às secções locais do Movimento Internacional Lusófono, dentro destes princípios essenciais e em coordenação com as dos restantes estados e regiões, apresentar e divulgar propostas concretas, adequadas a cada situação particular, pelos meios de intervenção cultural, social, cívica e política que forem mais oportunos.
***
No que respeita a Portugal, a secção portuguesa do Movimento Internacional Lusófono considera fundamentais as seguintes medidas:
I – Promover uma maior participação dos cidadãos na vida pública e política, nomeadamente em torno de um grande projecto para Portugal como o da União Lusófona, que os convoque para uma causa que transcende o imediatismo, o economicismo e os interesses dos partidos e dos grupos em luta pelo poder. Mobilizar os cidadãos indiferentes e descrentes da vida política, a enorme percentagem de abstencionistas e todos aqueles que se limitam a votar, para a responsabilidade de discutirem e criarem o melhor destino a dar à nação.
II – Sensibilizar os cidadãos e as instituições públicas e privadas para a importância e vantagens do projecto da União Lusófona, a nível cultural, social, político e económico. Promover a discussão pública desta proposta e uma cultura da consciência lusófona e universalista que enriqueça a nossa própria integração na União Europeia, tornando-nos parceiros activos na abertura da consciência europeia à cultura planetária.
III – Promover para esse fim formas alternativas de intervenção cultural, social e cívica, que permitam antecipar quanto possível a realidade desejada, sem depender dos poderes instituídos, dentro dos quadros democráticos e legais. Sem rejeitar os habituais meios de intervenção política, o Movimento Internacional Lusófono apela à e apoia a constituição de grupos cívicos ou confrarias laicas que sejam núcleos de discussão, divulgação e realização deste projecto, em Portugal e em todo o espaço lusófono, incluindo a emigração.
IV – Libertar a nossa vida mental, social e política da actual mediocridade, estagnação e submissão a interesses particularistas, partidários e dos grupos económicos, repondo-a ao serviço da cultura e de uma ética do bem comum.
V – Regenerar a democracia em Portugal, reformando o estado segundo modelos que fomentem a ampla participação política da sociedade civil. Recuperar a tradição municipalista portuguesa, promover uma regionalização e descentralização administrativa equilibradas, assegurando mecanismos de prevenção e controlo dos caciquismos locais.
VI – Assegurar o predomínio da ética e da política sobre a economia, de modo a que a produção e distribuição da riqueza vise o bem comum e a satisfação das necessidades básicas das populações. Explorar as potencialidades de formas de organização económica cujo objectivo fundamental não seja o lucro financeiro. Oferecer alternativas ao produtivismo e consumismo, fazendo do trabalho não um fim em si, mas um meio para a fruição do tempo livre de modo mais gratificante e criativo.
VII – Promover a sustentabilidade económica do país, desenvolvendo as economias locais e respeitando a harmonia ambiental.
VIII – Substituir quanto possível as energias não-renováveis (petróleo, carvão, gás natural, energia nuclear), por energias renováveis e alternativas (solar, eólica, hidráulica, marmotriz, etc.), superando o paradigma de uma economia baseada no petróleo e nos hidro-carbonetos.
IX – Dar prioridade, em todos os domínios da economia, da política e da investigação, às preocupações ambientais e ecológicas. Proteger os direitos dos animais e promover o seu cumprimento.
X – Assegurar um serviço público de saúde eficiente e acessível a todos, que inclua a possibilidade de opção por medicinas alternativas.
XI – Redignificar, com exigência, os professores e todos os profissionais ligados à educação, tornando esta e a cultura – não só tecnológica, mas filosófica, literária, artística e científica – o investimento estratégico do Orçamento de Estado e da governação. Os vários níveis de ensino visarão a formação integral da pessoa, não a sacrificando a uma mera especialização profissional. Neles haverá uma forte presença da cultura portuguesa e lusófona, bem como das várias culturas planetárias. Um português culto e bem formado deve ter uma consciência lusófona e universal, não apenas europeia-ocidental.
XII – Promover sem inibições a cultura portuguesa e lusófona no espaço internacional. Assegurar a tradução para inglês de textos fundamentais da nossa cultura e publicar, em conjunto com as nações lusófonas, uma revista bilingue, português-inglês, destinada a divulgar em todo o mundo os seus aspectos mais singulares e universais. Estreitar relações com os lusófilos estrangeiros e com todos os povos, culturas e movimentos que tenham características e projectos convergentes.
XIII – Implementar o Acordo Ortográfico, importante instrumento da consciência lusófona e da sua afirmação internacional.
XIV – Celebrar acordos com as nações lusófonas que promovam estratégias económicas conjuntas, sobretudo a nível comercial. Facilitar e proteger, mediante o levantamento das barreiras alfandegárias e fiscais, o comércio e a circulação de produtos em todo o mundo lusófono, com urgente destaque para os produtos culturais.
XV – Chegar gradualmente a um acordo que permita a livre-circulação dos cidadãos em todos os estados da comunidade lusófona.
XVI – Criar um Programa “Agostinho da Silva” que promova a circulação dos estudantes das nações lusófonas, de licenciatura e pós-graduação, nas universidades do espaço lusófono, começando por Portugal e Brasil.
Se quiser aderir a este Movimento ou formar um “Núcleo MIL”, envie-nos um mail para novaaguia@gmail.com . Visite também o nosso blogue: novaaguia.blogspot.com
Publicada por Carlos Vinagre à(s) 20:16 0 comentários
Etiquetas: movimento internacional lusófono
Prós e Contras improdutivo
Na minha opinião foi inconclusivo e pouco produtivo.
Passo a explicar o meu ponto de vista.
Um debate televisivo com 13 participantes e com a duração de aproximadamente 2 horas (já excluindo os intervalos) é incongruente. Como se esperava, não há tempo para ninguém expor as suas ideias e projectos. Fazendo uma conta simples, concluiu-se que há 9 minutos apenas para cada pessoa falar. Como é que se pode debater alguma coisa?
Passando ao "sumo" do debate, houve algumas observações que anotei, pelo menos até onde vi.
- Em primeiro lugar, não compreendo de onde surgiu a ideia lançada, salvo erro por 2 partidos, chamados pequenos, de reapostar na agricultura e na indústria. Isso é regressar ao passado! Essa aposta, tão vincada durante o Estado Novo, era na época pré terciarização e pré globalização. E essas são duas realidades incontornáveis. Todos pressupostos (sociais, económicos, culturais, mundiais, etc.) são diferentes.
- Uma das boas ideias lançadas, foi a aposta nas energias renováveis como factor de diferenciação de Portugal.
- A questão fiscal também foi levantada, não sendo consensual entre os partidos.
- Discutiu-se ainda se Portugal deveria ou não sair da União Europeia e é a velha história. A integração é muito boa quando entram fundos, mas muito má quando vem exigir o reverso da medalha. É consensual entre os candidatos que a saída não seria boa para o país.
- Nuno Melo. Perdeu uma boa % do seu reduzido tempo de fala a queixar-se da rouquidão e a pedir a palavra e acabou por não dizer quase nada que interessasse. Preocupou-se com o acessório e esqueceu-se do essencial (que era expor as suas ideias).
- Ilda Figueiredo. De longe a que melhor está dentro dos assuntos europeus e que mais demonstrou saber do que fala e o que defende.
- Paulo Rangel. Praticamente não me lembro de nada do que disse.
- Elisa Ferreira. A candidata da polémica e que reflecte o aproveitamento que alguns deputados fazem do Parlamento Europeu: "só dar o nome".
Publicada por LPereira à(s) 10:03 0 comentários
terça-feira, 5 de maio de 2009
Confusão Europeia
A um mês das eleições europeias, ninguém ainda sabe o que é que se vai votar !!!
São os próprios políticos a baralhar política europeia com a interna. Misturam o que não deveria ser misturado e mais uma vez interrogo-me para que serão estas eleições? Um convite à abstenção ou uma sondagem (ou antevisão) às legislativas? Provavelmente as duas coisas ...
Estou cada vez mais convencido que este eleição de "protocolo" é inútil e um desperdício de recursos, pois quando chega a hora das decisões, o peso do Parlamento é muito reduzido, para não dizer praticamente nenhum.
Publicada por LPereira à(s) 01:46 0 comentários